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    Mecanismos moleculares sinalizadores da adaptação ao treinamento físico

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    O treinamento físico é conhecido por induzir uma série de adaptações específicas ao estímulo aplicado. As alterações fisiológicas e bioquímicas a que o organismo se submete em resposta ao estímulo crônico do treinamento, já estão demonstradas na literatura específica e, portanto, são bem conhecidas. Por outro lado, informações a respeito da sinalização intracelular que leva a tais adaptações são escassas, bem como as vias intracelulares que desencadeiam esses sinais. Neste artigo, através da revisão da literatura, procuramos mostrar como os treinamentos de hipertrofia e endurance adotam diferentes formas de sinalização e, por esse fato, induzem adaptações diferenciadas, específicas aos seus estímulos

    CONTOS POPULARES ADAPTADOS PARA O SUPORTE DO FOLHETO LITERÁRIO

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    A literatura infantil chega ao Brasil por meio de traduções e adaptações de obras clássicas universais que constituem, num primeiro momento, as leituras das nossas crianças e jovens. Apenas em 1920, é publicada a primeira obra considerada brasileira, em seu tema e linguagem. Trata-se de “Lúcia ou A menina do narizinho arrebitado”, do consagrado autor Monteiro Lobato. A essa obra, seguiram-se outras e muitos autores dedicados à escrita de uma literatura nacional destinada ao público infantil/juvenil. No entanto, as adaptações jamais saíram do cenário nacional, desenvolvendo-se em quantidade e qualidade. Dessa forma, tais textos palimpsestuosos precisam de atenção dos estudiosos, sobretudo da leitura literária infantil. Sabendo que as adaptações surgem dos mais distintos gêneros para diferentes meios, discutiremos sobre esse fenômeno editorial, detendo-nos, primordialmente, às adaptações de contos populares (ou “de fadas”) para o a poesia dos folhetos brasileiros

    As letras no pequeno ecrã: adaptação literária para televisão

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    A história tem testemunhado ao longo dos tempos inúmeras adaptações literárias para veículos distintos. A televisão, como proeminente meio de comunicação de massas com evidentes capacidades para veicular mensagens à escala global, também se apropriou dos conteúdos da literatura como forma de diversificar as suas grelhas de programação. Consequentemente estabeleceu-se indubitavelmente uma ponte entre a cultura dita erudita e um público de massas. Procuramos neste texto apresentar uma reflexão sobre a adaptação literária para televisão, com especial incidência no contexto da ficção nacional portuguesa – uma coexistência bem sucedida entre a cultura escrita e a tecnologia da imagem

    A adaptação literária para jovens leitores brasileiros : análise da coleção “Abril Cultural: clássicos adaptados da literatura infantil”

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    Trabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Teoria Literária e Literaturas, 2018.O presente trabalho tem como objeto de estudo a literatura infantil no Brasil, a partir de adaptações de obras estrangeiras. Uma breve introdução histórica apresenta a inserção da literatura infantil no contexto cultural da humanidade, revelando as primeiras adaptações necessárias para a abertura e ampliação do espaço literário para crianças na sociedade do século XVIII. A pesquisa realizada levanta questionamentos cruciais para o desempenho da categoria literária em âmbitos escolares, e a resistência nas diversas conjunturas da realidade moderna. A análise da coleção de livros “Abril Cultural: Clássicos adaptados da literatura infantil”, lançada durante a década de 70, pretensiosamente apresenta um levantamento de dados bibliográficos conferidos e analisados, que representam a identidade das obras existentes e a influência sobre a formação de leitores

    A Odisseia de Homero na literatura para crianças em Portugal: a perceção da figura da mulher

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    De acordo com o tema, esta investigação está focada na perceção da imagem da mulher em duas adaptações da Odisseia de Homero para crianças em Portugal, estabelecendo o contraste com a imagem da mulher em Homero. As formas como as mulheres são percebidas nas adaptações do Frederico Lourenço e de Maria Alberta Menéres são analisadas e colocadas lado a lado, bem como comparadas ao original homérico. A obra A Odisseia de Homero adaptada para jovens (2005), de Frederico Lourenço, foi escolhida para a investigação, por ser a adaptação mais recente da Odisseia do Homero; Ulisses (1970), de Maria Alberta Menéres, foi selecionada por ser a adaptação mais popular da Odisseia para crianças, em Portugal, e porquefoi escrita por uma mulher, o que também sugeria ser um dado relevante para esta investigação. O texto da Odisseia (Ὀδύσσεια) de Homero foi consultado a partir de materiais on-line the Chicago Homer (http://homer.library.northwestern.edu/html/application.html). A tradução do texto homérico do grego antigo para o inglês foi feita por mim. O interesse da percepção da mulher na literatura começou na década de 1970; no entanto, fontes públicas só chegaram a mesma na década de 2000. Além disso, a primeira tradução da Odisseia de Homero feita por uma mulher – Emily Wilson, foi publicada recentemente, apenas em 2017. Isso pode sugerir que este tem sido um processo social lento, que ainda se está a desenvolver. Provavelmente, sob o mesmo progresso social, está a questão de desafiar a Literatura Infantil e os críticos que apareceram na década de 1970, bem como os estudos académicos. A Literatura Infantil (ou Literatura para Crianças) apresenta um complexo de aspetos influentes inter-relacionados como período histórico, país e cultura. Existem dois grupos de estudiosos: definidores e antidefinidores, que caracterizam a possibilidade ou a impossibilidade de determinar o seu termo. A Literatura Infantil não pode ser categorizada como apenas produzida para crianças; ela sempre foi escrita para crianças e adultos, mas o destinatário é uma criança. A Literatura Infantil não tem um poder real atribuído na educação intelectual, moral ou emocional das crianças, mas o didatismo parece ser considerado como um dos aspetos; significados culturais, cognitivos e linguísticos também são geralmente reconhecidos como características suas. Na história da Odisseia de Homero, nas suas adaptações para crianças, na literatura portuguesa, destacam-se ter dois aspetos principais da investigação: uma parte autêntica – base homérica, e parte alterada – traduzida, modernizada e repensada. As interacções entre o texto de origem e o texto de destino dependem de particularidades da cultura de destino e da individualidade do autor-tradutor / adaptador. Traduções e adaptações mantêm a história homérica numa cultura-alvo: embora as versões infantis portuguesas modificadas da Odisseia contribuam para a compreensão da base homérica, ela realmente fornece o aprimoramento da literatura onde é produzida, consequentemente, é sua parte integrante. O Homero é ajustado para direcionar o texto "paráfrase" e "imitação", que podem incluir potencialmente uma adaptação a um significado comum. Os problemas de género da Literatura Infantil atual parecem distintos. A questão da percepção das personagens femininas tornou-se mais importante por causa das alterações dentro da sociedade. A cultura-alvo parece ser a principal consideração do conceito de mulher na história das crianças. A linguagem é uma área importante de estudo para perceber o significado cultural da imagem da mulher no livro infantil. A Literatura Infantil revela-se como uma parte importante da literatura;apesar de ser escrita para crianças, é escrita por adultos e, portanto, apresenta uma combinação essencial em que dois mundos – o mundo dos adultos e o mundo das crianças – se chocam. A questão da percepção da mulher parece ser substancial e real para o público adulto e, por isso, é igualmente importante para o público infantil. É uma responsabilidade essencial da atual Literatura Infantil ajustar, de acordo com os padrões sociais contemporâneos, a imagem da mulher, porque ela influencia profundamente a construção da personalidade no contexto das pessoas nos seus primeiros anos. A razão pela qual a Odisseia foi escolhida para esta pesquisa foi por este poema épico ter um enorme significado formativo e informativo. A Odisseia apresenta uma descrição da realidade homérica em toda a extensão de sua narração. Homero prestou a principal atenção à vida das pessoas de todas as areas possíveis de sua existência, apresentando os principais eventos da vida dos seres humanos, além dos pequenos detalhes das suas atividades peculiares. A Odisseia contém um material impressionante sobre a vida cotidiana da antiguidade e, ao mesmo tempo, ocorrências sérias que tiveram grande significado influente na história do mundo clássico, além de um forte cariz psicológico. Seguindo esta lógica, a Odisseia representa um exemplo adequado para a investigação da imagem da mulher e, portanto, é possível relacionar esta imagem às suas adaptações para as crianças. Cada autor revela sua própria imagem de uma mulher. Ulisses está escrito para um grupo mais jovem das crianças, em comparação com A Odisseia adaptada para jovens. Provavelmente, por isso cenas de carácter sexual, assassinatos brutais, também agressão a mulheres e elementos de nudez não estão presentes naquele livro. É importante sublinhar que Ulisses é explicitamente apresentado como uma adaptação, em que a autora toma a iniciativa de alterar a sequência dos eventos da estrutura do seu modelo, eliminando partes e personagens e adicionando as suas próprias noções. A Odisseia adaptada para jovens parece ser um exemplo valioso da Literatura Infantil em Portugal, por ter sido feita por Frederico Lourenço, com base no texto homérico, de maneira a atender aos critérios da Literatura Infantil, como adaptação, e, ao mesmo tempo, mantendo a essência homerica. As adaptações comparadas são diferentes, não apenas porque são obras de autores diferentes, mas porque os seus objetivos são diferentes. Neste sentido, a imagem da mulher também é diferente nestes dois livros. Estas diferenças são vitais para a educação e o desenvolvimento social das crianças. Maria Alberta Menéres e Frederico Lourenço atraem a atenção do leitor para aspetos particulares da vida da mulher e, ao mesmo tempo, revelam um exemplo dos problemas das mulheres na época homérica, provavelmente baseando muitos deles na conexão com a vida atual. Isto também mostra onde está nossa sociedade agora, o que já foi resolvido e o que ainda é persistente na realidade de hoje.This thesis is focused on the perception of image of woman in two adaptations of Homer’s Odyssey for children by Portuguese authors Frederico Lourenço and Maria Alberta Menéres. Different perceptions of woman are analyzed and juxtaposed in the adaptations of Lourenço and Menéres as well as they are compared to the Homeric original. A Odisseia adaptada para jovens (2005) by Frederico Lourenço has been explored as the most recent adaptation of the Odyssey of Homer. Ulisses (1970) by Maria Alberta Menéres has been selected as a popular adaptation of the Odyssey for children in Portugal. Text of the Odyssey (Ὀδύσσεια) of Homer is consulted from on-line materials of The Chicago Homer. The interest for the perception of woman in literature has started in the 1970s, however public interest for this topic emerged only in the 2000s. Furthermore, the first translation of the Odyssey of Homer made by a female author (Emily Wilson) was published even more recently, in 2017. This timeline shows how recent academic interest for women’s literature is. Most probably under the same social progress falls the matter of defying Children’s Literature, which critics as the academic field appeared in the 1970s and is still being developed. Menéres and Lourenço attract reader’s attention with some particular aspects of life of women and also reveal problems and challenges that women faced in Homeric times. The analysis also reveals that these challenges remain in the modern society and it makes Homer’s work as relevant as it was in the Greek Dark Ages

    Cinema e ensino: estratégias de leitura literária a partir do uso de adaptações cinematográficas

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    Consoante a capacidade humanizadora da literatura (CANDIDO, 1995) e as exigências educacionais relativas ao ensino literário (BRASIL, 2006 e 2017), este artigo verifica a abordagem do ensino de literatura em uma escola pública de Açailândia-MA e propõe o uso de adaptações cinematográficas (HUTCHEON, 2013; STAM, 2006) associado à leitura literária como recurso auxiliador de seu desenvolvimento, mediante as técnicas de letramento literário (COSSON, 2009). Para tanto, empregaram-se os métodos indutivo, bibliográfico e estatístico, de caráter quanti-qualitativo, a partir de observação de aula in locus e coleta de dados (questionários e entrevistas), além de aplicação de oficinas literárias. Percebeu-se que a associação das adaptações fílmicas ao ensino literário torna as práticas de leitura um momento prazeroso e salutar de aquisição de experiências socioculturais, uma vez que, pela relação literatura/cinema, os alunos puderam alçar a compreensão mais ampla e profunda da obra literária, potencializando-a em seus dizeres

    Eça de Queirós no audiovisual

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    Trabalho que se centra sobre a adaptação literária de obras queirosinas para o audiovisual

    Subversive blood ties: gothic decadence in three characters from murnau's and coppola's renderings of bram stoker's dracula

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    Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Letras/Inglês e Literatura Correspondente, Florianópolis, 2013Esta dissertação consiste em investigar a construção do tema da decadência Gótica em Drácula de Bram Stoker e duas adaptações fílmicas do romance - Nosferatu, de Friedrich Wilhelm Murnau, e Drácula de Bram Stoker, de Francis Ford Coppola - tendo como centro da análise como três personagens - Drácula, Jonathan Harker e Mina Harker - se relacionam com tal tema. A decadência Gótica é um padrão literário do contexto fin-de-siècle da sociedade vitoriana inspirada pela crise social que acontecia na Inglaterra no fim do século XIX (Punter e Byron 39-40). Autores como Bram Stoker escreveram histórias que refletiam medos morais e sociais da sociedade vitoriana, retratando imagens de monstros que representavam a transgressão de fronteiras morais e sexuais estabelecidas pelas tradições vitorianas (Botting 88). Tendo tal discussão em mente, este estudo busca conectar a retratação de tal tema do romance às adaptações, também utilizando uma análise fílmica para identificar técnicas que destacam a representação do tema relacionado aos três personagens, finalmente ligando tal tema a crises e confusões sociais que aconteciam nos contextos de ambos os filmes.Abstract : The present dissertation consists of an investigation of the construction of the Gothic theme of decadence in Bram Stoker's Dracula and two film adaptations of the novel - Friedrich Wilhelm Murnau's Nosferatu and Francis Ford Coppola's Bram Stoker's Dracula - having as the centre of analysis how three characters - Dracula, Jonathan Harker and Mina Harker - relate to that theme. The Gothic decadence is a literary motif from the fin-de-siècle context of the Victorian Era inspired by the social crisis that took place in England in the late nineteenth century (Punter and Byron 39-40). Authors like Bram Stoker wrote stories that reflected moral and social fears of the Victorian society, depicting images of monsters that represented the crossing of moral and sexual boundaries established by the Victorian traditions (Botting 88). Bearing that discussion in mind, this study aims at connecting the portrayal of such a theme from novel to the two adaptations, also making use of a filmic analysis to identify techniques that highlight the depiction of the theme related to the three characters, ultimately linking such a thematic depiction to crises and social commotions that were taking place in both films' social contexts

    Diálogos entre literatura e cinema

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    O texto apresenta uma incursão pelas narrativas queirosianas transpostas para cinema, destacando a revitalização dos textos eruditos proporcionada pela sétima arte

    QUEM CONTA UM CONTO AUMENTA UM PONTO? REFLEXÕES SOBRE AS ADAPTAÇÕES DE CLÁSSICOS DA LITERATURA PARA CRIANÇAS E JOVENS LEITORES

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    Trata este texto do resultado de pesquisa, inserido no conjunto de produções acadêmicas que discutem as relações entre letramento literário e objetos da cultura escolar, especificamente as adaptações de clássicos da literatura para crianças e jovens leitores. Constituem-se objetivos desta pesquisa: mapear e categorizar os mecanismos que configuram o processo de adaptação dessas obras e discutir as possíveis contribuições da leitura de adaptações para o letramento literário. O diálogo com a produção acerca do tema foi organizado por eixos: letramentos, letramento literário e escolarização; clássicos da literatura e formação do cânone e adaptações de textos literários, especialmente com os teóricos: Bakhtin (1988,1992,2003), Eco (2004, 2008), Marinho (2010) e Paulino (2004), Perrone-Moisés (1998, 2016). O corpus da análise constitui-se de Raptado, de Robert Louis Stevenson e As aventuras de Pinóquio, de Carlo Collodi e foi selecionado em função de dois critérios: serem adaptações realizadas a partir de textos previamente traduzidos para a língua portuguesa, a fim de identificar exclusivamente os mecanismos de adaptação e comporem o acervo do Programa Literatura em Minha Casa. Para desenvolver, sob o paradigma da interpretação, a pesquisa qualitativa, do tipo documental realizou-se análise comparativa entre textos integrais e adaptados, mapeamento e categorização dos mecanismos empregados pelos adaptadores, análise das consequências da adaptação de textos para a leitura e possíveis contribuições desse dispositivo para o letramento literário. Os mecanismos de adaptação foram categorizados em supressões, alterações e acréscimos, mobilizados em diferentes aspectos, o que resulta em uma nova obra, cuja intencionalidade mais expressiva volta-se para manutenção do enredo da narrativa e que contribui expressivamente para a formação do leitor semântico, cuja experiência estética tende a ser reduzid
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